título do trabalho
work title
data
date

coisas vivas, 2024

living things, 2024


Alcântara/BR, Alhais/PT, Caeté/BR, Ericeira/PT, Esgueira/PT, Lousada/PT, Paranaguá/BR, Penedono/PT, Soajo/PT

projeto site-specific criado para a catedral de Breda, Holanda. Exposição Coisas Vivas — Encontros, Festival BredaPhoto 2024

impressões em jato de tinta por sublimação sobre tecido 100% poliester 260 gr (+FV Decaux Blackback) 

400 x 150 cm, cada


Alcântara/BR, Alhais/PT, Caeté/BR, Ericeira/PT, Esgueira/PT, Lousada/PT, Paranaguá/BR, Penedono/PT, Soajo/PT

site-specific at Great Church of Breda. Living Things – Encounters, BredaPhoto Festival 2024, GroteKerk Breda 

dye-sublimation inkjet prints on 100% polyester  260 gr fabric (+FV Decaux Blackback)

400 x 150 cm, each

© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn


Originalmente utilizados em Portugal durante a Idade Média, os pelourinhos eram instalados no centro das cidades como sinalizadores de autoridade, sendo também utilizados para punição pública. Trazidos para o Brasil durante o período colonial, eram usados quase exclusivamente para fins punitivos, geralmente contra africanos escravizados. Hoje, em Portugal, estes artefatos são vistos como monumentos, bem conservados e esquecidos, enquanto no Brasil servem para lembrar um passado doloroso e não tão distante, já que a escravatura só foi abolida em 1888.       

Ileana Selejan, 2024

Originally used in Portugal during the Middle Ages, pelourinhos or pillories were installed in city centres as markers of authority, also used for public punishment. Brought to Brazil during the colonial period, they were used almost exclusively for punitive purposes, commonly against enslaved Africans. Today, in Portugal, these artifacts are seen as monuments, neatly preserved, otherwise forgotten, while in Brazil they serve as reminders of a painful, and not so distant past since slavery was only abolished in 1888.         

Ileana Selejan, 2024


resistance of Breda or las lápidas, 2024



projeto site-specific criado para a catedral de Breda, Holanda. Exposição Coisas Vivas — Encontros, Festival BredaPhoto 2024

carpete cor de laranja escuro sobre piso da Grote Kerk Breda, deixando expostas cerca de 120 das 200 lápides em pedra


site-specific at Great Church of Breda. Living Things – Encounters, BredaPhoto Festival 2024, GroteKerk Breda

dark orange carpet on the floor of the Grote Kerk Breda, leaving around 120 of the 200 gravestones exposed

© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn


Esta instalação site-specific funciona como um elemento de ligação, o fio narrativo da exposição. Convida os visitantes a refletir sobre a história multifacetada da Grote Kerk Breda e as ligações entre as potências coloniais europeias e as terras anteriormente colonizadas, incluindo o território que é o Brasil hoje.

Ileana Selejan, 2024
This site-specific installation acts as a connecting element, the exhibition’s narrative thread. It invites visitors to reflect upon the multilayered history of the Grote Kerk Breda and the connections between European colonial powers and formerly colonized lands, including the territory of what is today Brazil.

Ileana Selejan, 2024


mutatis mutandis, 2024

mutatis mutandis series, 2024
impressão com tinta pigmentada sobre papel Hahnemühle Museum Etching 350g, pintura a ouro 23K e tinta vinílica


pigmented ink print on Hahnemühle Museum Etching 350g, 23K gold and vinylic paint

© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn


Menino, 2024
81 x 61 cm sem moldura

Antônio, 2024
106 x 71 cm sem moldura

Maria, 2024
106 x 71 cm sem moldura

Bernardino, 2024
106 x 71 cm sem moldura

Sebastião, 2024
106 x 71 cm sem moldura
Boy, 2024
81 x 61 cm unframed

Antônio, 2024
106 x 71 cm unframed

Maria
, 2024
106 x 71 cm unframed

Bernardino, 2024
106 x 71 cm unframed

Sebastião, 2024
106 x 71 cm unframed


colonial crime cabinet, 2024


o militar, o missionário, o comerciante, o agricultor, o médico e a mulher

seis impressões em papel Innova IFA22, 100% algodão, 315gr, pintadas com tinta vinílica e aplicações de chumbo pintado com ouro

200 x 74; 200 x 74; 200 x 68; 200 x 68; 200 x 69; 200 x 83 cm

Total 200 x 440 cm
the military, the missionary, the commerciant, the agricultor, the physical doctor and the woman

six inkjet prints on Innova IFA22 100% cotton paper 315 gr, painted-in with applications of lead painted in gold

200 x 74; 200 x 74; 200 x 68; 200 x 68; 200 x 69; 200 x 83 cm

Total 200 x 440 cm

© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn
© Aad Hoogendoorn

Esta peça foi criada para a Capela dos Príncipes, onde está sepultado o primeiro Príncipe de Orange-Nassau, antecessor da Casa Real dos Países Baixos, juntamente com outros membros da família Nassau. O políptico de Rennó tem como ponto de partida o Monumento ao Esforço Colonizador Português, projetado por Sousa Caldas e Alferes Alberto Ponce de Castro por ocasião da Exposição Colonial de 1934 no Porto. Erguido durante o Estado Novo, que glorificou o passado colonial português, o monumento sintetiza o espírito nacionalista de extrema-direita da época, exaltando a autoridade e equiparando a cidadania ao serviço da nação. 

Foram escolhidas seis figuras para encarnar o “esforço colonizador”: o comerciante, o agricultor, o missionário, o soldado, o médico e uma mulher, representativa de toda uma classe de cidadãos secundários cuja existência se reduz a cuidar da nação. Rennó cria um friso fotográfico ao retirar estas figuras do seu pedestal, utilizando mais uma vez a folha de ouro para chamar a atenção para o seu simbolismo e para os perigos de esquecer os danos da história.

 Ileana Selejan, 2024
This piece was created for the Princes’ Chapel, where the first Prince of Orange-Nassau, predecessor for the Royal House of The Netherlands is buried alongside other members of the Nassau family. Rennó’s polyptych takes as its starting point the Monument to the Portuguese Colonizing Effort which was designed by Sousa Caldas and Alferes Alberto Ponce de Castro on the occasion of the Colonial Exhibition of 1934 in Porto. Erected during the Estado Novo which glorified Portugal’s colonial past, the monument encapsulates the era’s far-right nationalist ethos by extolling authority, equating citizenship with service to the nation. 

Six figures were chosen to embody the ‘colonizing effort’: the merchant, the farmer, the missionary, the soldier, the physician and a woman, representative of a whole class of secondary citizens whose entire existence is reduced to nurturing the nation. Rennó creates a photographic frieze by removing these figures from their pedestal, using gold leaf yet again to draw attention to their symbolism and the dangers in forgetting the harms of history.
 
Ileana Selejan, 2024


câmera obtusa, 2022-2023

obtuse camera, 2022-2023
câmera, faiança vitrificada com elementos do repertório de Bordallo Pinheiro
28 x 22 x 18 cm
vitrified faience with elements from Bordallo Pinheiro's repertoire
28 x 22 x 18 cm

© Bordallo Pinheiro Factory
© Bordallo Pinheiro Factory
© Bordallo Pinheiro Factory
© Bordallo Pinheiro Factory
© Bordallo Pinheiro Factory
© Bordallo Pinheiro Factory

A ideia da fotografia como documento nasceu ligada ao princípio físico da câmera obscura, na medida em que tudo o que atravessasse espectralmente aquele espaço mágico que existe dentro do aparelho fotográfico seria capturado para sempre em uma superfície frágil, de vidro, filme ou papel. Essa prática está prestes a desaparecer, mas percebemos certos redutos de resistência, em certos objetos aparentemente inocentes de nossa vida cotidiana. A existência da imagem da câmera em objetos ‘não fotográficos’ significa que talvez tenhamos que proteger a história da fotografia de um possível esquecimento, principalmente agora, uma época em que a produção de imagens parece estar sujeita à comunicação entre usuários de smartphones.

Eu sempre quis criar um desses objetos falsamente inocentes que imitam uma câmera, mas não fazem nenhuma fotografia. Na cena construída na faiança, uma dúzia de animais invadem e/ou escapam de uma câmera Rolleiflex. O animismo da fauna bordaliana parece ajudar a câmra a resistir à ideia da obsolescência compulsória. Sem saber muito bem como se comportar, a câmera pode ter perdido o foco ou até mesmo a noção de sua utilidade. Na epifania desses animais fantásticos, não importa se eles entram ou saem da câmera obscura, nem quem é o sujeito ou a representação, o criador ou a criatura. O instantâneo tornado permanente deve persistir enquanto o feitiço não for quebrado, antes do fim do mundo como o conhecemos.


Rosângela Rennó, 2023
The idea of photography as a document was born linked to the physical principle of the camera obscura, to the extent that everything that spectrally crossed that magical land inside the photographic device would be captured forever on a fragile surface, on glass, film or paper. This practice is on the verge of disappearing, but we perceive pockets of resistance in certain apparently innocent objects of our daily lives. The existence of the camera image in ‘non-photographic’ objects means that we might have to protect the history of photography from a possible oblivion, at a time when the production of images seems to be subject to communication between smartphone users.

I have always wanted to create one of those falsely innocent objects which imitate a camera but don’t take any pictures. In the constructed scene, the animism of the Bordallian fauna invades a Rolleiflex camera reproduced in faïence, with a dozen animals invading and/or escaping from the apparatus, trying to resist the idea of being obsolete. Without knowing very well how to behave, it may have lost focus or even have lost the notion of its usefulness. In the epiphany of these fantastic animals, it doesn't matter if they enter or leave the camera obscura, nor who is the subject or representation, creator or creature. The snapshot made permanent is meant to persist as long as the spell is unbroken, before the end of the world as we know it.


Rosângela Rennó, 2023


cabeça, corpus e membros, 2022

heads, corpus and limbs, 2022
instalação com textos, duas pinturas e quatro objetos do acervo do Museu Penitenciário Paulista (MPP) e quatro impressões digitais da série cicatriz (1996), realizadas a partir de negativos fotográficos do MPP 



installation with texts, two paintings and four objects from the Museu Penitenciário Paulista collection and four digital prints from the series scar (1996), made from photographic negatives from the MPP

© Rodrigo Reis

Peças componentes:

linguagem jurídica x linguagem carcerária, s/data / 2022                                                   
textos em vinil autoadesivo sobre painel, inspirado em peça pertencente ao MPP, São Paulo                                    
240 x 540 cm 

s/título (torso com braço e faca), 1996/2022                                                                  
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista        
 impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM                                                     
75 x 62 cm

s/título (braço com leão), 1996/2022                                                                       
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista        
 impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM                                                     
40 x 28 cm

s/título (retratos com pinta), 1996/2022                                                                  
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista        
impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM                                                     
díptico 35 x 38,5 cm cada

as mentes criativas brincam com os objetos que amam, 1997                                
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, técnica mista sobre papel              
[autor: Camargo]                                                                                                        
72 x 52 cm

braço, 1936                                                                                                     
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, óleo sobre tela                          
[autor: José Vaz de Farias]                                                                                        
107 x 67 cm

s/título (elmo), s/data                                                                                        
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, metal fundido e plástico              
[Autor não identificado]                                                                                               
23,5 x 17,5 x 17,3 cm

s/título (pena, papel e tinteiro), s/data                                                                
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, metal fundido e madeira               
[Autor não identificado]                                                                                               
31,5 x 43,5 x 17,3 cm

máquina artesanal de tatuagem, s/data                                                                
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, materiais diversos                                               
22 x 17,5 x 17,5 cm

balança artesanal, s/data                                                                                               
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, plástico, madeira e metal                          
22 x 17,5 x 17,5 cm
Constitutive elements:

legal language x prison language, undated / 2022
panel with texts on self-adhesive vinyl, inspired by work by MPP, São Paulo                   
 240 x 540 cm

untitled (torso with arm and knife), 1996/2022
from the series scar (1996), made from photographic negatives from the MPP 
digital print on fine art paper                                                                                   
75 x 62 cm

untitled (arm with lion), 1996/2022
from the series scar  (1996), made from photographic negatives from the MPP 
digital print on fine art paper                                                                                  
40 x 28 cm

untitled (Portraits with Dot), 1996/2022
from the series scar  (1996), made from photographic negatives from the MPP 
digital print on fine art paper        
diptych 35 x 38,5 cm each

creative minds play with the objects they love, 1997
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo
[author: Camargo]                                                                                                
 72 x 52 cm

arm, 1936                                                                                           
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo
[author: José Vaz de Farias]                                                                                
107 x 67 cm

untitled (helmet), undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, moltem metal and plastic
[author: unidentified]                                                                           
23,5 x 17,5 x 17,3 cm

untitled (quilt pen, paper and inkpot), undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, moltem metal and wood
31,5 x 43, 5 x 17,3 cm

handmade tattoo machine, undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, mixed media
22 x 17,5 x 17,5 cm

handmade weighing scale, undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, plastic, wood and metal
22 x 17,5 x 17,5 cm

Em 2014 voltei ao antigo “complexo Carandiru”, que até o início do século 21 era uma espécie de sistema nervoso central do sistema prisional da cidade de São Paulo. Fui visitar o local onde trabalhei com o acervo fotográfico e percebi que o Museu Penitenciário logo ganharia prédio próprio! Em 2022, os curadores da exposição A parábola do progresso no SESC Pompeia, em São Paulo, me pediram para criar um diálogo entre Cicatriz, minha primeira obra de intervenção no ainda embrionário Museu Penitenciário, e o acervo ali atualmente exposto, em resposta às recentes interrogações sobre a noção de modernidade no Brasil do início do século XX. O resultado foi um amálgama do que vi no Museu com o que infelizmente ainda não recebeu a devida atenção: a fabulosa coleção de negativos fotográficos em vidro, ainda pulsando dentro das caixas de aço onde os deixei há quase 30 anos. Cabeças, corpos e membros ainda carecem de um sistema nervoso periférico que os abrace.


Rosângela Rennó, 2023
In 2014 I returned to the former "Carandiru complex", which until the beginning of the 21st century was a sort of central nervous system of the prison system in the city of São Paulo. I went to visit the premises where I worked with the photographic collection and realized that the Penitentiary Museum would soon get its own building! In 2022, the curators of the exhibition A parábola do progresso at SESC Pompeia, in São Paulo, asked me to create a dialog between Cicatriz, my first work of intervention at the still embryonic Penitentiary Museum, and the collection currently exhibited there, in response to recent interrogations about the notion of modernity in Brazil in the early 20th century. The result was an amalgam of what I saw in the Museum with what unfortunately has not yet received proper attention: the fabulous collection of photographic glass negatives, still pulsing inside the steel boxes in which I left them almost 30 years ago. Heads, bodies and limbs still lack a peripheral nervous system to embrace them.


Rosângela Rennó, 2023


outros textos


other texts

projeto terra de
José Ninguém
, 2021

Mr. Nobody’s land project, 2021
audiovisual em quatro eixos/telas de projeção a vida de José Ninguém / José Ninguém se pergunta / o grito da terra / vida em construção, a partir de diapositivos originais de conteúdo pedagógico dos anos 1970-80, produzidos pelo Centro Gaúcho de Audiovisuais, dos Salesianos de Dom Bosco 

edição de vídeo: Fernanda Bastos e Isabel Escobar
trilha sonora original: O Grivo

audiovisual on four axis/screens: Mr. Nobody’s life; Mr. Nobody asks himself; the cry of the earth; life under construction, from original slides with educational content from the 1970s and 1980s, produced by the Audiovisual Center of Rio Grande do Sul, from Salesianos de Dom Bosco 

video editing: Fernanda Bastos and Isabel Escobar
original soundtrack: O Grivo


© Isabella Matheus
© Isabella Matheus
© Isabella Matheus


Eixo 1: a vida de José Ninguém
diapositivos da narrativa EL HOMBRE QUE NO ERA HOMBRE, produzida pelo Centro Salesiano Catequístico de Madrid (reprodução) 
duração: 26''
texto e locução: Rosângela Rennó
captura de voz: Rodrigo Gavião
colagens digitais: Isabel Escobar e Rosângela Rennó

Eixo 2: José Ninguém se pergunta
imagens a partir de capas de revistas e livros de diversos autores, em português, espanhol, ingliês e/ou francês 
duração: 26'

capas de livros: Sérgio Henrique ABRANCHES (Companhia das letras, 2019); Marcelo AGUIAR (Betânia, 2019); Alain BADIOU et al (Eterna Cadencia, 2014; Casus Belli,  2016); Pedro AMBRA (Annablume, 2015); Edward D. ANDREWS (Christian Publishing House, 2018); Sherry ARGOV (Sextante, 2002); Zygmunt BAUMAN (Climats, 2009; Zahar, 2011; Polity Press, 2013; Zahar, 2015; Ekho-Dunod Editions, 2019); Caroline Silveira BAUER (Paço Editorial, 2017); Samuel BECKETT (Grove Press, 1964; JM [Serie del volador],1966; Iluminuras, 2000); Luis Henrique BEUST (Bahai do Brasil,  2017); Joice BERTH (Letramento, 2018); Leonardo BOFF et al. (Vozes Nobilis, 2016); Francisco BOSCO (Todavia, 2018); Guilherme BOULOS (Boitempo, 2015); Daniel BOVOLENTO (Outro Planeta, 2018); Michelle BOWDLER (Macmillan Publishers, 2020); Luiz Philippe de Orleans e BRAGANÇA (Novo Conceito, 2017); Kerry BROWN (Penguin Specials, 2015); Alan BURDICK (Text Publishing, 2017; Plataforma Actual, 2018; Todavia, 2020); Ale CALAZANS (Forma Cultural, 2020); J.J. CAMARGO (L&PM, 2015); Caio de Almeida CARDOSO (Clube de Autores, 2020); Anderson CAVALCANTE (Buzz, 2018); Mario Sergio CORTELLA et al. (Vozes Nobilis, 2009; Cortez, 2013; Papirus 7 Mares, 2013/2020; Planeta, 2016); Mia COUTO (Companhia das Letras, 2011); Manuela D’AVILA (Planeta, 2019); Marilá DARDOT  (desenhos) (Ikrek, 2016); Acemoglu DARON et al. (Alta books, 2012;Deusto, 2012; Crown Business, 2013); Erich von DÄNIKEN (Melhoramentos, 1969; Berkley Publishing Group, 1980; Corgi Books, 1983); William DAMON (Summus, 2009); David EVAN (The Jonah Press, 2006); Helen FISHER (Taurus, 2005; Record, 2006; Rocco, 2010); Hal FOSTER (Verso Books, 2020; Ubu, 2021); Eduardo GIANETTI (Companhia de Bolso, 2007); Kate Fitz GIBBON (Rutgers University Press, 2005); Flávio GIKOVATE (MG, 1978; MG1989); Seth GODIN (Piatkus, 2010;Agir, 2010); Camila GÓES (Alameda, 2018); Ezequiel GOMES (Reflexão, 2017); Will GOMPERTZ (Zahar, 2013); Claire GORDON (Pensamento, 2003); John GOTTMAN et al. (Fontanar, 2014); Sue GRAVES (Moderna, 2013); Bell HOOKS (Rosa dos Tempos,  2019); Jim HOLT (RBA Libros,  2013); Alexander HERZEN (Cornell University Press, 1984); Jim HOLT (Intrínseca, 2013); Bill HYBELS (Betânia, 2019); Carlos JÚLIO (Planeta Estratégia, 2020); Ezra KLEIN (Avid Reader Press / Simon & Schuster, 2020); Ailton KRENAK (Companhia das Letras, 2019); Hans KÜNG (Editorial Trotta, 2002); Erik Bertrand LARSSEN (Vozes Nobilis, 2016); Vladimir Ilitch LENIN (Akal, 2015; Boitempo, 2020); Primo LEVI (Rocco, 2013); Steven LEVITSKY et al. (Zahar, 2018; Ariel, 2018); Toby LITTLE(Fontanar, 2017); Michael LOWY (Boitempo, 2016); Daniel Braga LOURENÇO (Elefante, 2019); Erwin W. LUTZER (Cpda, 2005);Kishore MAHBUBANI (Allen Lane and Penguin, 2018; PublicAffairs, 2020); Miguel MAHFOUD (Artesã, 2017); Dominique MAGALHÃES (Gente, 2016); Isabel Minhós MARTINS et al. (Tordesilhinhas, 2011); Pe. Fábio de MELO (Planeta, 2018); Fátima MESQUITA (Panda Books, 2018); Jen Pollock MICHEL (Ultimato, 2016); Jan-Werner MÜLLER (University of Pennsylvania Press, 2016; Grano de Sal, 2017); Randall MUNROE (Companhia das Letras, 2014); Renato NOGUERA (Harper Collins, 2020); Suzanne O’SULLIVAN (Other Press, 2017); Richard PANEK (Zahar, 2014); Anthony PEAKY (Arcturus Publishing Ltd, 2009); Allan e Barbara PEASE (Sextante 2011); Maria Manuel PEDROSA et al. (Museu da Paisagem, 2019); John PIPER (Fiel, 2014); Luiz Felipe PONDÉ (Planeta, 2020); Joseph RATZINGER (Planeta, 2009); Djamila RIBEIRO (Companhia das letras, 2018); Martha RODRIGUES (Mazza, 2006); Milton Matos ROLIM (Cia do eBook, 2015); J.C. RYLE (Projeto Ryle, 2014); Ricardo SALLUM (Eme, 2019); Elisama SANTOS (Paz e Terra, 2020); Barry SCHWARTZ (Alaúde, 2018); Erwin SCHRODINGER (Unesp, 2007); Robert SKIDELSKY (Yale University Press, 2020); M.D. SPENCER JOHNSON (Record, 1998; Urano, 2016); Gayatri Chakravorty SPIVAK (Columbia University Press, 2010; UFMG, 2018); Pernilla STALFELT (Companhia Das Letrinhas, 2016); Richard SWINBURNE (Academia Monergista, 2018); César SOUZA (Sextante, 2015); Nikolai TCHERNYCHEVSKIIT (Expressão Popular, 2020); Sarah TOMLEY (Sextante, 2020); Conceição TRUCOM (Irdin, 2020); César TUCCI (Leader, 2019); Paulo VIEIRA (Saphi, 2019); Elias Lopes VIEIRA (Literare Books, 2019); Alberto VILLAS (Globo 2010); Niki WALKER (Melhoramentos, 2015); Benjamin WARD (Palgrave Macmillan, 1972); Tiago ZOIA (Tiago Zoia, 2019).

capas de revistas: Clan Magazine #1, 2020 (s/i); Colour? What Colour? s/n., 2015 (Unesco); Informativo Mazars em Foco, s/n., s/d. (Mazars); Jornal El País, Instagram 2020 (ilustração de Juárez Casanova); Jornal O Dia n.24.773, 2020 (Ejesa); La Vie  A-T-Elle été créée? s/n., 2016 (Watch Tower Bible); La Vita: opera di un Creatore? s/n., 2017 (Watch Tower Bible); Revista  Você S/A s/n., 2012; n.178, 2013; n.208, 2015; s/n./230, 2017; n.265/266, 2020 (Abril); Revista 451 n.34, 2020 (ilustração de João Montanaro); Revista Animais e reencarnação s/n. (s/i); Revista Bereshit  s/n., 2015 (Vale do Paraíba); Revista C. News n.2528, 2020; Revista Carta Capital n.1073, 2019 (Confiança); Revista Cérebro Saudável n.2/4, 2019 (Alto Astral); Revista Ciência e Foco n.7, 2017 (Alto Astral); Revista Conhecimento Prático língua Portuguesa n.7, s/d. (Escola); Revista da Cultura n.67, 2013; n.80, 2014; n.103, 2016 (Livraria da Cultura); Revista Discover en espanõl, s/n., 2002 ( Madrid); Revista Época Negócios s/n., 2015; s/n., 2016 (Globo); Revista Exame n.783, 2003; n.1027, 2012; n.1218, 2020 (Abril); Revista Galileu n.229, 2010; n.274/276, 2014; n.286/291, 2015;  n.295/383, 2016; n.314, 2017; n.272/328/329, 2018; n.337/341, 2019 (Globo); Revista História da Biblioteca Nacional, n.29, 2008 (fotografia Evandro Teixeira/CPDOC JB, 1968); n.61, 2010; n.105, 2014 (Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional); Revista Isto é Dinheiro n.1072, 2018 (Três); Revista Isto é n.2628, 2010; n.2595/2650, 2019; n.2625, 2020 (Três); Revista Ler & Saber n.15, 2018 (Alto Astral); Revista Mente Curiosa n.22, 2017; n.29/32/34, 2018; n.56, 2019; n.72/81, 2020 (Alto Astral); Revista Mente e Cérebro, s/n. (ilustração de Viviane Magalhães) (s/i); Revista Momentos da História n.8, 2019 (Alto Astral); Revista Mundo Estranho n.189, 2016; n.208/212, 2018 (Abril); Revista National Geographic s/n., 2018 (s/i); Revista Neurociência e Psicologia n.4/8/13/16, 2020 (Sábado); Revista Nova Escola n.279, 2015 (Abril); Revista O Tempo n.8078, 2019 (edUFF); Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios n.186, 2004 (Globo); Revista Piauí n.153, 2019 (Abril); Revista Portuguesa n.409, 2018 (Tin); Revista Reformador n.2183, 2011 (Federação Espírita Brasileira); Revista RH Magazine n.118, 2018 (Médis); Revista São Judas n.95, 2020 (Online); Revista Segredos da Mente n.4, 2015; s/n., 2019 (Alto Astral); Revista Select n.38, 2018 (Acrobática e Três); Revista Senso n.4, 2017; n.12, 2019 (Senso); Revista Superinteressante n.175, 2002; n.254, 2005; n.409, 2019 (Abril); Revista Território Teen s/n, 2016; s/n., 2020 (Currículo Cultura Cristã); Revista TPM n.172., 2017; n.180, 2019 (Trip); Revista Veja n.2244, 2011; n.2574, 2018 (fotografia de Marianna Cartaxo) (Abril); Revista Vida e Saúde, s/n., 2019 (Casa Publicadora Brasileira); Revista Visão Junior n.186, 2019 (Tin); Revista Vivência n.182, 2019 (Alcoólicos Anônimos).

Eixo 3: o grito da terra
diapositivos do acervo do Centro Gaúcho de Audiovisuais, anos 1980 (reprodução), e imagens complementares do projeto #rioutópico, 2017-2018 e de outros autores 
duração: 6'
imagens: arquivo Ricardo Cardim (reprodução / reproduction); Alan Lima; Amanda Perobelli/Reuters; Arquivo MTST-SP; Beto Barata; Chico Batata; Claudia Andujar; Claus Meyer/Tyba; Gabriel Uchida; Guilherme Roberto; Lalo de Almeida; Leonardo Carneiro da Cunha/ISA; Lilo Clareto; Lucas Ururah; Luis Robayo/AFP; Marcio RM/Tyba; Oscar Cabral/Tyba; Ricardo Oliveira/Tyba; Rogério Reis/Tyba; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Tiago Nhandewa; Tuca Vieira; Ueslei Marcelino/Reuters; Zeca Osorio; Zuleika de Souza.
gravações de campo: Zuleika Souza

Eixo 4: vida em construção
diapositivos do acervo do Centro Gaúcho de Audiovisuais, anos 1980 (reprodução), e imagens complementares do projeto #rioutópico, 2017-2018 e de outros autores 
duração: 6'
imagens: AF Rodrigues/Tyba; Alan Lima; Claus Meyer/Tyba; Coletivo Frente 3 de Fevereiro; Guilherme Roberto; Joedson Alves; Junior Sant’Ana; Lidia Viber; Lucas Ururah; Marianna Cartaxo; Nathalia Menezes; Oscar Cabral/Tyba; Otávio Barros; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Zuleika de Souza.
trilha sonora: Baco Exú do Blues, gentilmente cedida pela Altafonte


1st Axis: Mr. Nobody's life
slides from the narrative EL HOMBRE QUE NO ERA HOMBRE, produced by the Salesian Catechist Center of Madrid (reproduction)
length: 26''
text and voiceover: Rosângela Rennó
voice recording: Rodrigo Gavião
digital photo collages: Isabel Escobar and Rosângela Rennó

2nd Axis: Mr. Nobody asks himself
images from covers of magazines and books by different authors, in Portuguese, Spanish, English and/or French
length: 26'

book covers: Sérgio Henrique ABRANCHES (Companhia das letras, 2019); Marcelo AGUIAR (Betânia, 2019); Alain BADIOU et al (Eterna Cadencia, 2014; Casus Belli,  2016); Pedro AMBRA(Annablume, 2015); Edward D. ANDREWS (Christian Publishing House, 2018); Sherry ARGOV (Sextante, 2002); Zygmunt BAUMAN (Climats, 2009; Zahar, 2011; Polity Press, 2013; Zahar, 2015; Ekho-Dunod Editions, 2019); Caroline Silveira BAUER (Paço Editorial, 2017); Samuel BECKETT (Grove Press, 1964; JM [Serie del volador],1966; Iluminuras, 2000); Luis Henrique BEUST (Bahai do Brasil,  2017); Joice BERTH (Letramento, 2018); Leonardo BOFF et al. (Vozes Nobilis, 2016); Francisco BOSCO (Todavia, 2018); Guilherme BOULOS (Boitempo, 2015); Daniel BOVOLENTO (Outro Planeta, 2018); Michelle BOWDLER (Macmillan Publishers, 2020); Luiz Philippe de Orleans e BRAGANÇA (Novo Conceito, 2017); Kerry BROWN (Penguin Specials, 2015); Alan BURDICK (Text Publishing, 2017; Plataforma Actual, 2018; Todavia, 2020); Ale CALAZANS (Forma Cultural, 2020); J.J. CAMARGO (L&PM, 2015); Caio de Almeida CARDOSO (Clube de Autores, 2020); Anderson CAVALCANTE (Buzz, 2018); Mario Sergio CORTELLA et al. (Vozes Nobilis, 2009; Cortez, 2013; Papirus 7 Mares, 2013/2020; Planeta, 2016); Mia COUTO (Companhia das Letras, 2011); Manuela D’AVILA (Planeta, 2019); Marilá DARDOT  (desenhos) (Ikrek, 2016); Acemoglu DARON et al. (Alta books, 2012; Deusto, 2012; Crown Business, 2013); Erich von DÄNIKEN (Melhoramentos, 1969; Berkley Publishing Group, 1980; Corgi Books, 1983); William DAMON (Summus, 2009); David EVAN (The Jonah Press, 2006); Helen FISHER (Taurus, 2005; Record, 2006; Rocco, 2010); Hal FOSTER (Verso Books, 2020; Ubu, 2021); Eduardo GIANETTI (Companhia de Bolso, 2007); Kate Fitz GIBBON (Rutgers University Press, 2005); Flávio GIKOVATE (MG, 1978; MG1989); Seth GODIN (Piatkus, 2010; Agir, 2010); Camila GÓES (Alameda, 2018); Ezequiel GOMES (Reflexão, 2017); Will GOMPERTZ (Zahar, 2013); Claire GORDON (Pensamento, 2003); John GOTTMAN et al. (Fontanar, 2014); Sue GRAVES (Moderna, 2013); Bell HOOKS (Rosa dos Tempos,  2019); Jim HOLT (RBA Libros,  2013); Alexander HERZEN (Cornell University Press, 1984); Jim HOLT (Intrínseca, 2013); Bill HYBELS (Betânia, 2019); Carlos JÚLIO (Planeta Estratégia, 2020); Ezra KLEIN (Avid Reader Press / Simon & Schuster, 2020); Ailton KRENAK (Companhia das Letras, 2019); Hans KÜNG (Editorial Trotta, 2002); Erik Bertrand LARSSEN (Vozes Nobilis, 2016); Vladimir Ilitch LENIN (Akal, 2015; Boitempo, 2020); Primo LEVI (Rocco, 2013); Steven LEVITSKY et al. (Zahar, 2018; Ariel, 2018); Toby LITTLE (Fontanar, 2017); Michael LOWY (Boitempo, 2016); Daniel Braga LOURENÇO (Elefante, 2019); Erwin W. LUTZER (Cpda, 2005); Kishore MAHBUBANI (Allen Lane and Penguin, 2018; PublicAffairs, 2020); Miguel MAHFOUD (Artesã, 2017); Dominique MAGALHÃES (Gente, 2016); Isabel Minhós MARTINS et al. (Tordesilhinhas, 2011); Pe. Fábio de MELO (Planeta, 2018); Fátima MESQUITA (Panda Books, 2018); Jen Pollock MICHEL (Ultimato, 2016); Jan-Werner MÜLLER (University of Pennsylvania Press, 2016; Grano de Sal, 2017); Randall MUNROE (Companhia das Letras, 2014); Renato NOGUERA (Harper Collins, 2020); Suzanne O’SULLIVAN (Other Press, 2017); Richard PANEK (Zahar, 2014); Anthony PEAKY (Arcturus Publishing Ltd, 2009); Allan e Barbara PEASE (Sextante 2011); Maria Manuel PEDROSA et al. (Museu da Paisagem, 2019); John PIPER (Fiel, 2014); Luiz Felipe PONDÉ (Planeta, 2020); Joseph RATZINGER (Planeta, 2009); Djamila RIBEIRO (Companhia das letras, 2018); Martha RODRIGUES (Mazza, 2006); Milton Matos ROLIM (Cia do eBook, 2015); J.C. RYLE (Projeto Ryle, 2014); Ricardo SALLUM (Eme, 2019); Elisama SANTOS (Paz e Terra, 2020); Barry SCHWARTZ (Alaúde, 2018); Erwin SCHRODINGER (Unesp, 2007); Robert SKIDELSKY (Yale University Press, 2020); M.D. SPENCER JOHNSON (Record, 1998; Urano, 2016); Gayatri Chakravorty SPIVAK (Columbia University Press, 2010; UFMG, 2018); Pernilla STALFELT (Companhia Das Letrinhas, 2016); Richard SWINBURNE (Academia Monergista, 2018); César SOUZA (Sextante, 2015); Nikolai TCHERNYCHEVSKIIT (Expressão Popular, 2020); Sarah TOMLEY (Sextante, 2020); Conceição TRUCOM (Irdin, 2020); César TUCCI (Leader, 2019); Paulo VIEIRA (Saphi, 2019); Elias Lopes VIEIRA (Literare Books, 2019); Alberto VILLAS (Globo 2010); Niki WALKER (Melhoramentos, 2015); Benjamin WARD (Palgrave Macmillan, 1972); Tiago ZOIA (Tiago Zoia, 2019).

magazine covers: Clan Magazine #1, 2020 (s/i); Colour? What Colour? s/n., 2015 (Unesco); Informativo Mazars em Foco, s/n., s/d. (Mazars); Jornal El País, Instagram 2020 (ilustração de Juárez Casanova); Jornal O Dia n.24.773, 2020 (Ejesa); La Vie  A-T-Elle été créée? s/n., 2016 (Watch Tower Bible); La Vita: opera di un Creatore? s/n., 2017 (Watch Tower Bible); Revista  Você S/A s/n., 2012; n.178, 2013; n.208, 2015; s/n./230, 2017; n.265/266, 2020 (Abril); Revista 451 n.34, 2020 (ilustração de João Montanaro); Revista Animais e reencarnação s/n. (s/i); Revista Bereshit  s/n., 2015 (Vale do Paraíba); Revista C. News n.2528, 2020; Revista Carta Capital n.1073, 2019 (Confiança); Revista Cérebro Saudável n.2/4, 2019 (Alto Astral); Revista Ciência e Foco n.7, 2017 (Alto Astral); Revista Conhecimento Prático língua Portuguesa n.7, s/d. (Escola); Revista da Cultura n.67, 2013; n.80, 2014; n.103, 2016 (Livraria da Cultura); Revista Discover en espanõl, s/n., 2002 ( Madrid); Revista Época Negócios s/n., 2015; s/n., 2016 (Globo); Revista Exame n.783, 2003; n.1027, 2012; n.1218, 2020 (Abril); Revista Galileu n.229, 2010; n.274/276, 2014; n.286/291, 2015;  n.295/383, 2016; n.314, 2017; n.272/328/329, 2018; n.337/341, 2019 (Globo); Revista História da Biblioteca Nacional, n.29, 2008 (fotografia Evandro Teixeira/CPDOC JB, 1968); n.61, 2010; n.105, 2014 (Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional); Revista Isto é Dinheiro n.1072, 2018 (Três); Revista Isto é n.2628, 2010; n.2595/2650, 2019; n.2625, 2020 (Três); Revista Ler & Saber n.15, 2018 (Alto Astral); Revista Mente Curiosa n.22, 2017; n.29/32/34, 2018; n.56, 2019; n.72/81, 2020 (Alto Astral); Revista Mente e Cérebro, s/n. (ilustração de Viviane Magalhães) (s/i); Revista Momentos da História n.8, 2019 (Alto Astral); Revista Mundo Estranho n.189, 2016; n.208/212, 2018 (Abril); Revista National Geographic s/n., 2018 (s/i); Revista Neurociência e Psicologia n.4/8/13/16, 2020 (Sábado); Revista Nova Escola n.279, 2015 (Abril); Revista O Tempo n.8078, 2019 (edUFF); Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios n.186, 2004 (Globo); Revista Piauí n.153, 2019 (Abril); Revista Portuguesa n.409, 2018 (Tin); Revista Reformador n.2183, 2011 (Federação Espírita Brasileira); Revista RH Magazine n.118, 2018 (Médis); Revista São Judas n.95, 2020 (Online); Revista Segredos da Mente n.4, 2015; s/n., 2019 (Alto Astral); Revista Select n.38, 2018 (Acrobática e Três); Revista Senso n.4, 2017; n.12, 2019 (Senso); Revista Superinteressante n.175, 2002; n.254, 2005; n.409, 2019 (Abril); Revista Território Teen s/n, 2016; s/n., 2020 (Currículo Cultura Cristã); Revista TPM n.172., 2017; n.180, 2019 (Trip); Revista Veja n.2244, 2011; n.2574, 2018 (fotografia de Marianna Cartaxo) (Abril); Revista Vida e Saúde, s/n., 2019 (Casa Publicadora Brasileira); Revista Visão Junior n.186, 2019 (Tin); Revista Vivência n.182, 2019 (Alcoólicos Anônimos).

3rd Axis: the cry of the earth
slides from the collection of the Audiovisual Center of Rio Grande do Sul, 1980s (reproduction), and additional images from the project #rioutópico, 2017-2018, and from other authors.
length: 6'
images: archive Ricardo Cardim (reprodução / reproduction); Alan Lima; Amanda Perobelli/Reuters; Arquivo MTST-SP; Beto Barata; Chico Batata; Claudia Andujar; Claus Meyer/Tyba; Gabriel Uchida; Guilherme Roberto; Lalo de Almeida; Leonardo Carneiro da Cunha/ISA; Lilo Clareto; Lucas Ururah; Luis Robayo/AFP; Marcio RM/Tyba; Oscar Cabral/Tyba; Ricardo Oliveira/Tyba; Rogério Reis/Tyba; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Tiago Nhandewa; Tuca Vieira; Ueslei Marcelino/Reuters; Zeca Osorio; Zuleika de Souza.
field recordings: Zuleika Souza

4th Axis: life under construction

slides from the collection of the Audiovisual Center of Rio Grande do Sul, 1980s (reproduction), and additional images from the project #rioutópico, 2017-2018, and from other authors
length: 6'
images: AF Rodrigues/Tyba; Alan Lima; Claus Meyer/Tyba; Coletivo Frente 3 de Fevereiro; Guilherme Roberto; Joedson Alves; Junior Sant’Ana; Lidia Viber; Lucas Ururah; Marianna Cartaxo; Nathalia Menezes; Oscar Cabral/Tyba; Otávio Barros; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Zuleika de Souza.
soundtrack: Baco Exú do Blues, kindly provided by Altafonte


outros textos

other texts


garota do desastre, 2021
[do projeto Arquivo Universal, 1992- ]

disaster girl, 2021
[from the Universal Archive project, 1992- ]

duas impressões fotográficas digitais em filme ortocromático
35 x 53 x 2 cm

two photographic digital prints on orthochromatic film
35 x 53 x 2 cm

© Thiago Barros



a imortalidade ao nosso alcance, 2020-2021

immortality within our reach, 2020-2021
76 produtos de marcas variadas, vitrine em madeira 
e vidro, e vinil adesivo jateado
195 x 75 x 20 cm

76 products from various brands, display window on wood and glass, and sandblasted vinyl adhesive 
195 x 75 x 20 cm

© Filipe Berndt
© Thiago Barros
© Thiago Barros
© Thiago Barros

A humanidade vive hoje emersa numa gigantesca sociedade de consumo onde milhares (ou milhões...) de empresas disputam nosso olhar, diariamente, nas ruas, nas farmácias, nos supermercados, nas lojas multimarcas, oferecendo-nos seus produtos em belos invólucros, cuidadosamente elaborados para seduzir e cativar seus consumidores.

Muitas embalagens de produtos contêm retratos de pessoas como nós, em geral olhando para o espectador/consumidor: o sorriso no rosto e a fisionomia que transmite confiança produzem a empatia à primeira compra. Se o retratado que nos olha é o patriarca da empresa, o vínculo da confiança passa pela tradição; se ele é um modelo contratado para embelezar o invólucro do produto, está criada ali a identificação total com a imagem que o consumidor terá quando a compra for consumada, como se milhões de espelhos estivessem instalados em todas as prateleiras das lojas, em todo o mundo.

Se as pessoas comuns retratadas nos rótulos e embalagens já conquistaram um certo grau de imortalidade, pela notoriedade e pela repetição do próprio retrato, nada melhor do que consumir aquilo que elas representam e que está ao alcance das nossas mãos. Talvez um pouco daquela graça alcançada recaia sobre nós, consumidores. A chave da felicidade e da vida, ambas eternas, está logo ali…


Rosângela Rennó, 2021
Humanity today is immersed in a gigantic consumer society where thousands (or millions?) of companies fight for our eyes, every day, in the streets, in pharmacies, supermarkets, multi-brand stores, offering us their products in beautiful wrappings, carefully designed to seduce and captivate their consumers.

Many product packages contain portraits of people like us, usually looking at the viewer/consumer: the smile on the face and the physiognomy that expresses confidence produce empathy at the first purchase. If the person looking back at us is the patriarch of the company, the bond of trust passes through tradition; if he is a model hired to embellish the product's wrapping, the total identification with the image that the consumer will have when the purchase is consummated is created there, as if millions of mirrors were installed on all store shelves, all over the world.

If the ordinary people portrayed on labels and packaging have already achieved a certain degree of immortality, through notoriety and the repetition of the portrait itself, there is nothing better than consuming what they represent and that is within reach of our hands. Perhaps a little of that achieved grace falls to us, the consumers. The key to happiness and life, both eternal, is right there…


Rosângela Rennó, 2021


projeto eaux des
colonies
, 2020-2021

eaux des colonies project, 2020-2021
projeto comissionado pelo programa de residência artística Artists meets Archive, Internationale Photoszene Köln, com apoio da Rhenish-Westphalian Economic Archive Foundation RWWA, Colônia, Alemanha

    project commissioned by the art residency program Artist meets Archive, Internationale Photoszene Köln, with the support of the Rhenish-Westphalian Economic Archive Foundation RWWA, Cologne, Germany

    © Isabella Matheus
    © Isabella Matheus